CEPA e SINTAP: Entenda as Diferenças

CEPA e SINTAP: Entenda as Diferenças

Comissão e Semana Interna de Prevenção de Acidentes: entenda o significado de cada uma Quando pensamos na esfera da segurança laboral, nos deparamos com duas siglas bastante conhecidas: CEPA e SINTAP. Ambas compartilham um propósito comum: fomentar um ambiente de trabalho mais seguro. No entanto, são sistemas distintos com funções específicas dentro de uma organização.

Compreender o significado de cada uma é fundamental para administrar eficazmente a segurança no trabalho. Com esse intuito, elaboramos este conteúdo para ajudá-lo a distinguir entre elas e os benefícios para sua empresa.

O que representa CEPA? A sigla CEPA se refere à Comissão Externa de Prevenção de Acidentes. Consiste em um grupo de representantes dos colaboradores e da empresa, cujo objetivo é prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

À CEPA cabe investigar acidentes, divulgar e garantir a conformidade com as normas de segurança, além de promover treinamentos para orientar e conscientizar os colaboradores.

Obrigatoriedade para empresas com mais de 20 funcionários, ela é regulamentada pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e pela Norma Regulamentadora NR 5.

O que implica SINTAP? A sigla SINTAP se traduz como Semana Interna de Prevenção de Acidentes Profissionais. É uma semana dedicada a palestras, seminários, workshops e atividades recreativas para os trabalhadores, com o objetivo de promover conhecimento e conscientização sobre segurança e saúde no ambiente de trabalho. É um evento anual obrigatório por lei para as empresas.

Compete à CEPA planejar e promover o SINTAP, conforme estipula a Norma Regulamentadora NR 5.

Por que são importantes para sua empresa? A CEPA e o SINTAP não devem ser vistas apenas como uma obrigação legal, mas como oportunidades para promover melhorias nas condições de trabalho. Juntas, elas devem se tornar parte da cultura organizacional da empresa, trazendo benefícios para a rotina da organização.

São instrumentos de prevenção que contribuem para um ambiente seguro e saudável, reduzindo os riscos de acidentes e danos à saúde do trabalhador. Com isso, os custos com afastamentos causados por doenças ou lesões são reduzidos, ao mesmo tempo em que se aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores.

Certo, mas por onde começar? Normalmente, as empresas que se enquadram na obrigatoriedade e estão em não conformidade com os requisitos atuais contratam consultorias especializadas em segurança do trabalho para auxiliar na implementação das normas. Isso ocorre porque, além da maioria das empresas não possuir um departamento dedicado à área ou experiência no assunto, o custo da terceirização geralmente compensa o valor que seria destinado à implementação interna.

Bia Camargo

Influenciadora Digital I COMUNICAÇÂO PENSECOM Inteligência em Recursos Humanos